BORA BORA É A LUA DE MEL DOS SONHOS!

por Manuella Faria Lyrio

A viagem para Bora Bora foi um presente do meu marido, que sabia que era o meu destino dos sonhos para lua de mel. Nós escolhemos conhecer duas ilhas e dividimos a viagem entre Moorea e Bora Bora. Além disso, Papeete é parada obrigatória, porque ali fica o único aeroporto que recebe voos internacionais.

As duas rotas principais para se chegar a Papeete são via Santiago ou Los Angeles. Nós escolhemos a 1ª opção, que é mais rápida. A Polinésia não exige visto e nem certificado de vacina contra febre amarela. O passaporte tem que ter validade mínima de seis meses e uma folha em branco para ser carimbada. Além disso, eles pedem para ver a sua confirmação da passagem de volta.

Nós fomos em agosto e pegamos dias lindos! A melhor época para conhecer o arquipélago é entre junho e setembro, meses em que chove menos. Como é uma viagem relativamente cara, acredito que vale a pena programar-se para ir nesses meses e não correr o risco de pegar um tempo ruim.

ENTENDENDO UM POUQUINHO DE BORA BORA…

A moeda oficial é o Franco Polinésio (XPF). Não chegamos a comprar a moeda deles, levamos apenas euros e dólares, que eram aceitos em todos os lugares. A conversão feita por eles para o euro é mais vantajosa, ainda mais considerando o valor do dólar por aqui atualmente. Se eu fosse hoje, levaria apenas euros. Ah, e o cartão de crédito foi aceito sem problemas!

Eu não costumo viajar através de agência de viagens, sempre prefiro fazer a minha própria programação. Mas, como se tratava de uma viagem de lua de mel, queríamos tranquilidade e resolvemos fechar um pacote. E, acreditem, esse é o tipo de viagem que você deve fazer através de uma agência. Os transfers e as diárias saem (muito!) mais caros quando comprados individualmente.

Culturalmente, o Tahiti funciona apenas durante o dia. Às 17:30h tudo já está fechado (sem exagero!). Então, caso precise comprar algo para usar na viagem, use as lojinhas do aeroporto. Nós tentamos dar uma volta pela cidade, mas já não encontramos nada aberto quando chegamos a Papeete.

MOREA

Ficamos três dias em Moorea, que é uma ilha linda e de fácil acesso. Tem um mar que varia entre o verde e o azul, corais incríveis perto da costa e um pôr do sol de tirar o fôlego. Mas o lugar mais esperado e para onde reservamos a maior parte dos dias foi mesmo Bora Bora.

O primeiro momento que te faz perder o fôlego é a chegada de avião. Uma dica preciosa para quem estiver indo: sente-se do lado esquerdo na ida e do lado direito na volta. Assim você verá aquele ângulo das fotos de revista ao chegar à Bora Bora. O aeroporto fica em um motu, que são as ilhotas que compõem a coroa da laguna. É uma pequena ilha que serve como aeroporto. Ao chegar, vai ter uma lancha do hotel te esperando.

A ILHA DE BORA BORA

A ilha principal é marcada pelo Monte Otemanu, o grande cartão postal de lá. Os maiores hotéis ficam em motus próprios, ou seja, cada hotel fica em uma “ilha particular”. A grande atração são os bangalôs sobre a água.

Nós escolhemos o Le Meridien, que dispõe de uma estrutura impecável, com três restaurantes, dois bares, praia própria, duas piscinas, uma lagoa interna com água do mar, um centro de proteção às tartarugas, além de pranchas de SUP, caiaque, canoa e snorkel. Eles possuem um lobby que vende passeios pela ilha, uma loja de pérolas negras e um staff que está 24h disposto a fazer você se sentir no paraíso.

 O povo tahitiano é muito hospitaleiro e alegre. Estão sempre dispostos a ajudar, conversar e explicar melhor os costumes da ilha.

Comer em Bora Bora é caro (bem caro!). Em regra, apenas o café da manhã é incluído na diária. Os hotéis oferecem a opção de meia pensão, em que além do café da manhã, você tem direito a jantar nos restaurantes do hotel (a bebida é por fora). É muito comum nos cardápios de lá um peixe chamado Mahi Mahi, que me pareceu o nosso dourado.

Um prato bem tradicional é o Poisson Cru, uma espécie de atum com leite de coco, que é servido em todas as refeições. Os camarões são adocicados, bem diferentes do que estamos acostumados a comer por aqui. Mas, no geral, você consegue comer uma massa ou um prato de frango/carne em qualquer restaurante que for.

Uma noite optamos por ir à ilha principal conhecer o restaurante Blood Mary e é uma experiência que eu recomendo. Para isso, é preciso pegar uma lancha do hotel para o porto da ilha principal.

O QUE TEM PARA FAZER?

São vários os passeios disponíveis. Nós escolhemos um que nos permite mergulhar com tubarões e arraias e, de quebra, ainda dá a volta na ilha. Além das paradas para mergulho nas barreiras de coral, nós podemos literalmente nadar ao lado das arraias e dos tubarões. A “tripulação” do passeio é superdivertida, ficam tocando ukulelê e cantando durante o passeio (até “ai se eu te pego” eles cantaram! Rs).

É uma experiência imperdível!

O MAR DA POLINÉSIA FRANCESA

O mar tem um degradê de mil tons de azul diferentes. É inacreditável! A gente suspirava a cada vez que olhávamos para o horizonte. É uma experiência única… tudo tão lindo que parece de mentira! A gente chega a duvidar que aquilo realmente exista. Por diversas vezes os amigos me perguntavam qual era o lugar mais bonito que eu já havia visitado no mundo e eu sempre respondia: depende. Agora a dúvida acabou!

Fico pensando que se Deus fez isso na terra, imagina o que ele preparou para o paraíso…

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Quem também morreu de amores e está suspirando com essa viagem levanta a mão! Obrigada Manuella, por dividir essa viagem tão linda com a gente!

Se alguém quiser tirar alguma dúvida ou perguntar mais alguma dica, pode comentar aqui e também fique a vontade para perguntar direto à Manu no instagram: @manuellafaria – ela tem fotos lindíssimas!

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