Vamos iniciar esse dia em Cusco, passar pelo Vale Sagrado e terminar em Águas Calientes, ok?
Esse post é no melhor estilo “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Isso porque vou dar a dica de uma coisa que eu não fiz: juntar o passeio do Valle Sagrado com a ida para Águas Calientes. Os lugares estão numa crescente e a última parada do passeio do Vale Sagrado, Ollanta, fica exatamente no melhor ponto para pegar o trem para Águas Calientes (última cidade antes de Machu Picchu). Assim, não faz o mínimo sentido voltar para Cusco e pegar o trem em outro dia, a não ser que você tenha muito tempo sobrando e queira passar uns dias por Águas Calientes.
E porque eu não fiz assim? Porque eu fui burra, infelizmente, não tinha o horário do trem disponível para compra, então tive que voltar para Cusco e ir no outro dia mesmo.
Quase todos os passeios no Peru dependem de guia, pois tudo tem grande significado e uma pedra deixa de ser uma simples pedra quando você entende a razão daquilo. Existem agências aos montes, mas optei por ir pelo meu próprio Hostel, o Milhouse, por 40 Sólis. Já falamos sobre o Boleto Turístico no post anterior e ele vai ser usado de novo em vários pontos, não se esqueça de levá-lo (se você ainda não tem, vai comprar nesse passeio).
As estradas são bem conservadas e as plantações pelo caminho são muito bonitas, mas não vou mentir: esse dia será cansativo, corrido e muvucadinho! Se você tiver mais tempo e dinheiro que eu, invista em um tour privado para poder tirar suas fotos sossegado sem ninguém te gritando o tempo todo.
O Vale Sagrado basicamente é um conjunto sítios arqueológicos que beira o Rio Urubamba e esse tour é feito por praticamente todos os viajantes, mas como é que funciona?
Sai de Cusco às 9h, faz paradas em Pisaq, Urubamba (onde almoça) e Ollantaytambo. De lá você pega o trem por sua conta no final da tarde, pernoitando em Águas Calientes. Se essa não for a sua escolha, vai ficar umas duas horas na estrada e chegar de volta a Cusco umas 19h.
VALLE SAGRADO
PISAC
É considerada a segunda ruína inca mais significativa e onde é feita a primeira parada. Achei super corrido, a guia tocava a gente igual boi, mas realmente é muita coisa para ver e se não fosse assim, não daria tempo. Fora isso, tem umas curiosidades por lá, como o cemitério Inca, onde eles eram enterrados em posição fetal por acreditar em outras vidas e é nessa posição que vão renascer. De longe parecia só buraquinhos cavados na montanha.
URUBAMBA
Rola apenas uma parada para almoço. O nosso não estava incluído no tour, e como sempre, demos uma chorada e conseguimos desconto, se não me engano foi 20 sólis com direito à salada, carnes, guarnições e sobremesa. Tudo no estilo self-service, nem bom e nem ruim, mas é melhor comer!
OLLANTAYTANBO
Após o almoço, seguimos para última ruína, Ollantaytambo. Subir essas escadas todas acompanhando a guia não foi moleza, não! Haja coração!
Quem segue viagem para Machu Picchu se despede aqui, e quem vai para Cusco retorna para o ônibus, faz mais uma parada em Chincheiro e encara umas horas de viagem de volta.
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TREM VISTADOME – PERURAIL
A estação é bem pertinho, então dá para ir andando. Vale lembrar que o seu ticket do trem deve ter sido comprado com antecedência para que tudo se encaixe. O ideal é comprar o trem para 15:30 em diante. Dá tempo, não se preocupe, e as agências estão mais que acostumadas com essa decisão das pessoas de descerem em Ollanta. Se você chegar muito antes, a estação conta com sala de espera e um café delicinha com wi-fi.
A viagem dura 1h e 20min para quem está partindo dessa estação. De dia é bem agradável, pois o trem possui janelas panorâmicas que dão vista para as montanhas e para o Rio Urubamba. Servem um lanchinho e os atendentes são bem simpáticos.
Eu sou meio empolgada com as coisas, então achei que o trem, apesar de super caro, deu todo um charme à experiência que tive em Machu Picchu!
Mas o que me surpreendeu mesmo nesse dia foi chegar em Águas Calientes. Nas fotos achei super xexelento, pensei que ia me enfurnar no quarto e dormir, mas pessoalmente é muito gracinha. Também chamado de Machu Picchu Pueblo, o lugar é bem pequeno e vive exclusivamente da exploração turística. Não tem quase nada demais para fazer por lá, mas eu supercurti. As ruazinhas são adoráveis, frescas e lotadas de restaurantes com comida de boa qualidade a baixo custo.
Detalhe para o mercado de artesanato de lá que é per-fei-to! Pode se jogar e não deixe de pedir desconto em tudo, porque cola!
Fique bem cansado, viu? Porque é difícil demais dormir sabendo que no dia seguinte tem Machu Picchu!
DICAS:
> Deixe suas malas grandes em Cusco e siga apenas com uma mala de mão para Águas Calientes e uma mochilinha para Machu Picchu. Os hotéis estão acostumados e irão guardar toda sua bagagem até o retorno.
> O Hotel que fiquei hospedada em Águas Calientes era simples, como tudo lá, mas tinha excelente custo benefício. Se chama Inka Wonder. Recomendo!
> Não acho que valha a pena dar bate e volta em Machu Picchu vindo de Cusco, durma em Águas Calientes na ida para descansar.
> Na volta, compre o trem direto para Cusco para ficar mais confortável.
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1 Comment
Inca Rail ou Peru Rail? Qual o melhor trem para conhecer Machu Picchu?
setembro 5, 2018 at 5:28 pm[…] minha opinião, o melhor trajeto é combinar o passeio do Vale Sagrado e pegar o trem lá na estação Ollantaytambo no final da tarde do mesmo dia. Na volta de Águas […]